Para muita gente a prática de exercício físico começa por ser um sacrifício que acaba por se tornar num vício depois de entrar na rotina e de apresentar alguns resultados. A verdade é que ao ditado “primeiro estranha-se, depois entranha-se” aplica-se na perfeição nestas situações, levando recém atletas a procurarem novos desafios.
Alguém que corra, acaba por querer experimentar uma São Silvestre (10km) que depois se torna numa Meia Maratona e que mais tarde se pode vir a tornar numa Maratona e por ai fora. Numa fase inicial o momento de glória do atleta resume-se à passagem pela linha da meta, mas com o passar dos treinos e neste caso dos quilómetros, a ambição e o desafio vêm ao de cima e a procura por melhores resultados aparece. Para além da aptidão física, os atletas sabem que uma boa alimentação/nutrição influência (e que maneira…) a sua performance, de forma que nesta fase da sua “curta” carreira, procuram ajuda de profissionais para conseguirem ser cada vez melhores.
Uma dieta equilibrada e bem planeada é um dos pilares para o sucesso do atleta uma vez que determina a quantidade de macro e micronutrientes ingeridos, mas também ajuda na manutenção ou otimização da composição corporal. A ingestão calórica diária de um atleta é composta por alimentos, bebidas e suplementos (caso necessário) e varia consoante a fase da competição em que se encontra. Ou seja, em momentos em que haja maior volume e intensidade de treinos a ingestão alimentar terá de ser superior a uma altura mais branda ou de férias. Outros fatores como as fases do ciclo menstrual da mulher, fatores ambientais (calor, frio, altitude, humidade…) ou emocionais (nervosismo, stress…) também influenciam o tipo de alimentação que é necessário fazer para manter a performance.
O combustível maioritariamente utilizado é glicogénio que advém principalmente dos hidratos de carbono ingeridos. No entanto, existem outros mecanismos energéticos que utilizam outros macronutrientes como principal fonte de rendimento. Ou seja, para a prescrição de um plano alimentar teremos também que ter em conta o tipo de desporto que o atleta pratica, ou acham que quem quer correr uma maratona deve ter um a ingestão semelhante a um atleta de crossfit?
Resumindo, um atleta recreativo pode e deve ser ambicioso, mas tem de perceber que é imperativo mudar/melhorar alguns aspetos para conseguir ser melhor. Para tal, é importante que recorra e confie no trabalho de profissionais especializados, pois eles, mais que ninguém, querem ajudá-lo/a achegar onde quer.
“Sozinhos vamos mais rápido, juntos vamos mais longe”
Domingos Soares CP 3083N
